Previsões dos orixás do ano de 2024
( Pai jomar)
Conforme escrevi na revista que iniciou este ano em que ainda estamos (2023), (porque escrevo sempre sobre os Orisás regentes em Outubro/Novembro), dizia eu na altura, que pedíamos aos Orisás regentes que nos ajudassem na “montanha-russa” em que nós iamos nos encontrar … e realmente cá estamos: numa atmosfera deplorável de guerras, onde impera a ganância, o poder pelo poder, a conquista desmesurada não só de territórios propriamente ditos, bem como de valores que deveriam caracterizar-nos pela positiva. A humanidade chegou a um ponto que é justo interrogarmo-nos, onde está o valor da vida humana?! Da vida, no seu geral…?! Vivemos numa sociedade, onde os loucos conseguiram ser “espertos”, ao ponto de deterem armas, benefícios, táticas estratégicas, dinheiro à custa muitas vezes da vida desumana, que seres nossos irmãos vivem; melhor: sobrevivem! Acreditando que usando como estão a usar isto mesmo, aniquilando os que acreditam na liberdade, no bem-estar, no melhor que o ser humano tem (o que resta dele), não contribuirá para a sua própria degradação e destruição.Depois também nas nossas vidas privadas: nos desgastes das relações sejam elas familiares, de amizade, de trabalho e lazer… fruto também do que atrás se disse. Onde a desconfiança impera nos mais pequenos gestos, mesmo que sejam de boa vontade e de franca solidariedade. Parece que estamos a entrar num beco sem saída. Digo “parece”, porque somos pessoas de fé; muita fé. Devemos contribuir cada um no seu lugar e em conjunto enquanto povo de um país, povo de um continente, povo de um mundo global, fazendo o nosso melhor: melhores escolhas, mais atitudes; menos retórica e mais concretizações. A nossa vida, é produto de causas, efeitos. Portanto em cada cálculo mal calculado… poderemos “suicidar-nos”. Os extremos, sejam eles em questão de simples opiniões, de grandes tratados, ou mesmo de escolhas político-partidárias, nunca foram nem nunca serão bons conselheiros, nunca produzirão bons frutos.Precisamos de colocar o nosso ego no seu lugar.Agora, há remédio?! Pode ser lento, mas há! Além de sermos pessoas de boa vontade, somos pessoas de fé. Neste ano que se aproxima (2024), é um ano em que relações “perdidas” ou “beliscadas” se podem restaurar. Sejam elas pessoais, comunitárias ou internacionais.Também na saúde existirão progressos em algumas doenças conhecidas…Para tal, temos Pai Obaluaye Orisá de paciência justa, que tudo cura. Que sabe colocar cada coisa no seu lugar… sabe ensinar como ninguém ao homem, a pisar o chão por onde caminha; que reata o que é necessário, com a paciência de quem sabe ver mais longe. Afinal, o amago da terra é Dele!!!Depois, temos a Bela Mãe Iansã que com a sua ventania, a sua impetuosidade, o seu aqui e agora, dá força e alegria, onde a esperança já não fazia morada.Ela, que consome tudo o que deve cair e deixa em pé somente a verdade.
Pai Jomar, Babalorisá e Agabá do Ilé Asè Opo Alaketu Omin Ogun (Portugal).